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Erros comuns ao aprender inglês

Cinco erros que estudantes brasileiros cometem ao tentar aprender inglês rápido

Erros comuns ao aprender inglês

Erros comuns ao aprender inglês são o que encontramos quando escutamos que aprender inglês fácil e rápido não é difícil graças à simplicidade desta língua. Apesar de ser possível aprender o inglês de forma simples, é necessário entender que essa língua tem particularidades que merecem atenção! Se não fizermos isso, ao tentar aprender inglês do português, podemos trazer da nossa língua brasileira características de pronúncia, fala, escrita e leitura que não estão presentes no inglês. 

Felizmente, basta olharmos para a forma com que enxergamos nossa língua e mudar o ponto de vista pelo qual enxergamos o inglês. Os cinco erros comuns são os seguintes:

Não aprender os sons do inglês

Parece algo muito básico para ter que ser estudado, mas quando aprendemos o português quando crianças a fonética não parecia tão básica assim! Da mesma forma que aprendemos os sons do português, também devemos aprender quais os sons que existem no inglês. Isso irá nos ajudar bastante na hora da leitura e do aprendizado da pronúncia. Isso é especialmente verdadeiro para as pessoas que tem aprendizado diverso, elas fariam um excelente uso da informação extra em sua estruturação de aprendizado.

 

No português temos tantos sons para cada vogal que criamos até acentos para indicar qual som cada uma faz. No inglês, cada vogal tem dois sons, o curto e o longo. O som longo de cada vogal é exatamente aquele que falamos quando dizemos o “nome” da vogal, /ei/ pro ‘A’, /i/ pro ‘E’, /ai/ pro ‘I’, /ou/ pro ‘O’ e /iu/ pro ‘U’. Olha só como esses sons aparecem em palavras bem familiares no vocabulário português: ‘Skate’ (/squeit/), ‘be’ (/bi/), ‘site’ (/sáit/), ‘OK’ (/’ou-quei/) e ‘cute’ (/quiut/). Já os curtos são ainda mais fáceis e até dispensam explicação: ‘Rap’, ‘pet’, ‘chip’ (pronuncia-se /tchêp/), ‘top’ e ‘funk’ (pronuncia-se /fanq/).

 

Depois disso, usamos palavras conhecidas como guias para palavras similares que acharmos no futuro.

Pronunciar todas as vogais e seus encontros

Não vamos nos empolgar e começar a falar todas as vogais em toda circunstância! O português brasileiro é uma língua quase cantada por causa da importância que damos aos sons das vogais. É muito fácil trazer esse modo de falar pro inglês, muitas vezes até sob um sotaque “cantado”. Porém, existem letras que quase nunca são faladas, ao exemplo da letra ‘e’ no final das palavras, ela é completamente silenciosa.

 

E quando elas se encontram? Será que vamos ter que falar o som de cada uma como no português? Bom, no inglês existe uma regrinha que, apesar de muitas vezes desrespeitada, nos dá uma dica de como falar o som das vogais juntas. A regra é: “When two vowels go walking the first does the talking” (tradução, “quando duas vogais caminham a primeira que tagarela”). Mas o que isso significa? Significa que apenas o som longo da primeira vogal vai ser dito. Assim, falamos /dins/ invés de /dians/ quando pronunciamos a palavra ‘jeans’. 

 

Então quer dizer que estivemos pronunciando o nome do show ‘The Voice’ errado esse tempo todo? Calma, esse é um dos muitos momentos em que essa regra não tem efeito, podemos continuar falando /thê vóis/.

Colocar sons onde eles não existem

Isso acontece onde nossa pronúncia do português encontra a leitura das palavras em inglês. Quando começamos a ler em inglês, pronunciamos as palavras que não tem nenhuma vogal no final delas como se elas tivessem. O exemplo mais comum é pronunciar WhatsApp como /uatz-’api/, com o som de ‘i’ no final. 

 

Isso acontece porque no português as palavras costumeiramente terminam em sons vocálicos ou sibilantes (s, z, x). Por causa disso, muitas vezes tentamos terminar as palavras em inglês com sons vocálicos, de forma igual ao português. Faça o exercício de comparar como um nativo pronuncia as palavras e como alguém que tem sotaque português forte pronuncia elas. Veremos que o som de ‘i’ no final é inexistente na fala do nativo.

Prender-se à tradução literal das palavras

Quando descobrimos as palavras em outra língua, é mais do que natural tentar compreendê-las através da nossa língua originária. Contudo, existem palavras que não tem tradução direta entre as línguas. Além disso, o inglês possui verbos frasais, compostos por um verbo e uma partícula (comumente uma preposição). 

 

Vamos tomar como exemplo a partícula ‘up’. A tradução direta dela significa “cima”, mas ela aparece em diversos verbos frasais comunicando outras ideias. Por exemplo, vemos ela sendo aplicada para passar a ideia de ação nas palavras: “Get up” (levante-se), “go up” (suba), “stand up” (fique de pé). Também vemos ela sendo aplicada em contextos de ações abruptas: “Shut up!” (cale-se!), “hold up!” (espera! ou segura aí!), dentre outros. Por final, também podemos ver esta partícula associada ao final de algo: “Break up” (terminar o relacionamento), “end up” (terminar em algo), “give up” (desistir de algo), assim em diante.

 

Essa dica se estende a toda palavra no inglês, já que ela é uma língua mais analítica, ou seja, faz uso de palavras adicionais em suas construções para dar significado a elas.

Explorar pouco o vocabulário novo

Em suma, o processo de aprendizado de uma forma bem diferente de comunicação pode ser compreendido como um processo mais longo do que memorização. Quando aprendemos uma palavra nova em outra língua não aprendemos somente como ela é escrita, ela também carrega muitas das ideias que já temos formadas ao redor dela. Palavras abstratas ou mais concretas, a exemplo. É importante criar essas associações, em outras palavras, conexões, também de forma diversa na outra língua, no caso, inglês.

Por esta razão, ao ler uma palavra nova no inglês, é uma boa ideia ver uma imagem relacionada a ela, tentar escrever ela, pronunciar ela, aplicar ela em uma frase, pensar em sinônimos, entre outros exercícios. Isso tem importância maior ainda se não é uma palavra técnica, bem distante do português, pois é com esses exercícios que criamos um repertório de experiências com aquela palavra em nossa memória.

É neste momento que devemos deixar nossa criatividade fluir para criar novas conexões entre as ideias que as palavras nos trazem. Quando permitimos que isso aconteça, resgatamos a palavra da nossa memória mais facilmente, com “ganchos” sensoriais e cognitivos mais diversos e fortes. Logo, toda forma de aprendizado é bem vindo quando estamos aprendendo novas formas de nos comunicarmos. Para conhecer mais como a Spindow acolhe as formas diversas de aprender, recomendamos esse post.

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