Spindow

A história de Spindow

Como toda boa jornada, o meu caminho com Spindow também começou com um certo incômodo, aquele que nos impulsiona para a ação, sabe?! Mas, entre o incômodo e a ação tem muito história…

Eu já ensinava inglês há alguns anos e me incomodava muito perceber a enorme dificuldade de alguns alunos para aprender o idioma. Busquei, sem sucesso, materiais e métodos que pudessem, de fato, auxiliar esses alunos, mas era tudo “mais do mesmo”.

Entre 2009 e 2012, estudei Linguística, Ensino Multissensorial e abordagens Sistêmicas-Fenomenológicas. Minha mente fervilhava em busca de respostas que pudessem ajudar esses alunos, mas ainda faltava um ingrediente decisivo. E eu o encontrei no local mais inesperado.

Não sou o tipo de pessoa que curte fazer atividades manuais que exigem muito esforço físico, mas, ainda assim, resolvi me inscrever em um curso de Bioconstrução. Nunca havia ouvido falar disso, nem conhecia o grupo organizador, mas, mesmo assim, resolvi me arriscar.

Fui recepcionado no curso por um casal que logo me perguntou minha data e horário de nascimento. Na sequência, vieram com um “aparato” composto por círculos sobrepostos que giravam e formavam uma espécie de “horóscopo”. Era o Sincronário da Paz, um sistema utilizado pela civilização Maia, há séculos.

Fiquei fascinado com aquilo, e acabei trocando o curso de bioconstrução pela oportunidade de continuar a conversa com este casal e “sugar” todo o conhecimento que podia deles. Era fascinante, sentia como se minha mente criasse novas conexões e se expandisse.

Saí dessa experiência com o insight de que poderia aplicar meus saberes de linguística, ensino multissensorial e sistêmico-fenomenológico em algo parecido com este “aparato”, e que ajudaria aqueles meus alunos que te contei anteriormente.

Primeiros protótipos de Spindow em 2012

Fiz testes e experiências com esses alunos e o resultado foi bem interessante. Mas ainda parecia muito difícil transformar isso em um material ou método. Daria muito trabalho, exigiria muito investimento, e… para quê? Para algo que era “apenas uma invenção da minha mente”. Melhor não correr este risco, pensei.

Ao mesmo tempo que não queria arriscar, também já não conseguia mais trabalhar com qualquer outro material disponível no mercado. Isso foi tão forte ao ponto de eu fechar minha escola de idiomas com 5 anos de atuação e mudar de Bauru para São Paulo, buscando novos horizontes.

Trabalhei por um tempo como consultor organizacional. Fiquei um tempo “perdido” e, finalmente, voltei a dar aulas de inglês para uma escola de idiomas tradicional, usando os mesmos métodos que me fizeram fechar minha própria escola. Não era apenas frustrante, mas convivia com a sensação forte de fracasso e de missão não cumprida.

A ideia daquele material/método com os discos que giravam não parava de martelar em minha cabeça e eu não parava de recusar esses pensamentos. “Para, isso não existe, é uma loucura da sua cabeça”, tentava me convencer.

Em busca de uma resposta diferente para a questão “qual é meu projeto de vida?”, agendei uma massagem Ayurvédica com um profissional muito sábio que conhecia há pouco tempo. Enquanto recebia a massagem a resposta me vinha com toda a força do mundo: “Você já sabe o que tem de fazer. O que está esperando?”

Saí dessa experiência ainda relutante, mas já considerando que não teria outra opção a não ser tirar essa ideia do papel. Cheguei em casa e tirei da gaveta um protótipo de “papel-ímã” do que mais tarde viria a nascer com o nome Spindow. Mostrei para um amigo, que dividia a casa comigo e estava aprendendo inglês, pois iria se mudar para os Emirados Árabes para ensinar Jiu-jitsu.

Foto enviada pelo amigo Thyago, quando já estava morando nos Emirados Árabes
Foto enviada pelo amigo Thyago, quando já estava morando nos Emirados Árabes

Dei instruções básicas para que ele fizesse um exercício e fui para meu quarto. “Rodrigo, o que é isso? Eu entendi algo que jamais tinha entendido no inglês. Você tem que patentear isso!” Foi exatamente neste momento que entendi que não tinha mais volta, essa era minha missão de vida a partir daquele momento: fazer nascer algo que eu não sabia direito o que era, nem como se chamava, nem exatamente como usar.

Comecei a dar forma para “isso” na fase da minha vida onde estive mais “quebrado” financeiramente. Muitos aliados chegaram para me ajudar a desenvolver o projeto, fizemos uma primeira edição e com isso fui encontrado pela Associação Brasileira de Dislexia, e descobrimos o quanto Spindow, que neste momento já havia sido nomeado, poderia ajudar alunos com distúrbios de aprendizagem.

Da inspiração, ao protótipo e o formato final

Spindow teve muitas fases. Portas se abriram, mais pessoas chegaram, apoiadores muito especiais como uma romena que eu nunca conheci pessoalmente, a Alex Tatomir, financiaram os novos passos de Spindow sem querer absolutamente nada em troca.

Eu ainda estava aprendendo a ensinar com meu próprio método, mas percebia que ele já despertava o interesse de profissionais e pesquisadores admiráveis. Sabia também que queria promover mais impacto social com isso, mas não sabia exatamente como.

Anos se desenrolaram, repletos de dúvidas e clarezas, altos e baixos, certezas e incertezas. Mas algo sempre me impulsionava a seguir adiante, e novos aliados sempre chegavam no momento que tinham que chegar.

Em um desses momentos complicados, resolvi fazer um trabalho social com Spindow, o que me abriu as portas para o terceiro setor, onde atuo até hoje em diversos projetos.

Este trabalho, que foi realizado com crianças e jovens inseridos em um serviço de acolhimento institucional de São Paulo, me inspirou a me inscrever em um edital do Instituto Oi Futuro, com a Yunus Negócios Sociais, duas organizações que eu admirava e achava estarem muito além do meu potencial.

Aceleração no Oi Labora

Para minha surpresa, Spindow foi uma das quatro startups selecionadas para participar do Labora, o laboratório de inovação social do Oi Futuro. Somente mais tarde descobri que o link para inscrição neste programa havia sido enviado apenas em grupos seletos, mas, que por algum motivo, vazou e chegou até mim em um grupo de empreendedorismo que eu, raramente, frequentava no Facebook.

Talvez os quatro últimos parágrafos tenham sido especialmente importantes por um motivo, para contar como o Daniel Neves, um designer de inovação social e professor de Kundalini Yoga, entra nessa história e se torna um personagem essencial.

Daniel ministrou uma oficina de Branding para os empreendedores do Labora, e logo: “Tenho de falar com esse cara”. Depois de muita história, começamos um trabalho de um ano (nos bastidores) para o reposicionamento da marca Spindow e descobrimos um novo universo. Spindow começava a se conectar com minha essência, com meu propósito e com o legado que eu queria deixar no mundo.

O Redesign de Spindow

Da reunião entre Rodrigo e Daniel, durante o processo do Redesign de Spindow, nasceu nosso mantra “Go your own way”, que representa a essência do que acreditamos em Spindow, que cada pessoa é única e deve seguir seu próprio caminho. Isso tem muitas dimensões, inclusive no processo de aprendizagem.

Neste momento um grupo de multiplicadores Spindow já se formava e a proposta fazia sentido para eles também. Mais de trezentas pessoas já haviam tido experiências de ensino-aprendizagem com Spindow, ainda que o grupo de multiplicadores realmente conectados com a marca fosse bem menor.

Um grupo pequeno, porém altamente engajado e ativo, atua com a troca intensa de saberes e co-criando processos de aprendizagem multissensorial. Um grupo que se refere ao Spindow como “nós”, e isso é o bem mais valioso que uma marca pode ter, na minha opinião.

Os multiplicadores da rede Spindow

É neste momento que estamos agora. Conectados, engajados e olhando para o futuro juntos. Mas o mais importante de tudo é que estamos vivendo o propósito de Spindow, que é a construção de relacionamentos genuínos.

As próximas páginas dessa história serão construídas pela nossa rede, através do Spindow Hub, e serão contadas por muitas outras pessoas.

Olhando para trás tenho a certeza de que tudo valeu a pena e que nada foi por acaso. Olhando para frente tenho a certeza que um universo de possibilidades nos espera para ser desbravado. Lembro de um velho sábio que uma vez disse algo mais ou menos assim:  “O futuro é o lugar onde o passado quer chegar, ele quer ir adiante. Mas para dar este passo temos que deixar tudo o que foi passar.”


Sobre Rodrigo Guimarães

Eu sou o Rodrigo, criador do Spindow. Eu me desenvolvo e aprendo através do Spindow. Spindow é minha missão e meu universo a ser desbravado.E você, qual é a sua história? Qual é o seu propósito?

Go your own way!

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